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Prefeito de Ilha Solteira é condenado por ter sido funcionário fantasma na Assembleia Legislativa de São Paulo

O Prefeito de Ilha Solteira, Otávio Gomes (PSDB), foi condenado pela Justiça por ter sido, segundo a acusação do Ministério Público, funcionário fantasma na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O MP afirma que Otávio recebeu pagamento da Assembleia Legislativa de 6 de fevereiro a 3 de maio de 2007, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Contudo, o promotor do caso alega que, no mesmo período, o político cursava engenharia civil em uma faculdade de Ilha Solteira de forma integral.

Na sentença, a juíza Ana Luiza Villa Nova, da 16ª Câmara de Fazenda Pública, determina que sejam devolvidos aos cofres públicos R$ 36 mil , com juros e correção monetária.

A defesa do prefeito disse que ele não cometeu nenhuma irregularidade, porque as atividades que ele desenvolveu não precisavam ser feitas na Alesp, mas na representação política e social. A defesa disse também que vai recorrer da decisão.