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”Operação Vagatomia” na Universidade Brasil em Fernandópolis é anulada pela Justiça Federal

O juiz federal Roberto Lima Campelo anulou a “Operação Vagatomia” da Polícia Federal levada a efeito em 2019 para investigar denúncias de fraudes dos programas Fies e Prouni do governo federal, além da venda de vagas do curso de medicina da Universidade Brasil em Fernandópolis.

Em sua decisão o juiz aponta: “Declaro nulas as provas carreadas aos autos das Medidas Cautelares com o respectivo desentranhamento das transcrições das interceptações telefônicas e telemáticas e da colaboração premiada. Em decorrência, por ausência de justa causa, extingo as Ações Penais”.

A operação indiciou 32 pessoas, incluindo o ex-reitor José Fernando Pinto da Costa; o diretor Sthefano Pinto da Costa, além de, Amauri Piratininga da Silva, Orlando Pereira Machado Júnior, Ricardo Saravalli e Oclécio de Almeida Dutra, de Fernandópolis, entre outras pessoas.

OPERAÇÃO VAGATOMIA

Início de setembro de 2019, dia 3, Fernandópolis foi sacudida pela “Operação Vagatomia” da Polícia Federal que teve como alvo a Universidade Brasil, campus de Fernandópolis, sob suspeita de fraude de R$ 500 milhões dos programas Fies e Prouni do governo federal, além da venda de vagas do curso de medicina e programa Revalida. Em Fernandópolis foram presos, o diretor geral do campus, Amauri Piratininga, o advogado Orlando Machado Junior, o presidente do Fefecê, Oclécio de Almeida Dutra, o vice Ricardo Saravalli. Também foram presos o presidente e reitor da Universidade Fernando Costa e seu filho Sthephano Costa. A fraude envolvia, segundo primeira avaliação da Polícia Federal, cerca de 300 alunos.

Por conta da Operação, a Universidade Brasil enfrentou problemas no MEC com descredenciamento do curso de medicina, e pedido de intervenção na instituição, medidas revertidas após exaustivo trabalho do novo reitor Felipe Sigolo.