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Amiga diz que encontrou jovem morta no banheiro após ela parar de responder sobre estudo e não ir à faculdade: ´Íamos ter prova´
O corpo da jovem, de 24 anos, morta pelo ex-companheiro em Catanduva (SP) foi encontrado no banheiro do apartamento onde ela morava por uma amiga, que se preocupou após a vítima parar de responder mensagens e não comparecer à faculdade. O crime aconteceu no dia 11 de abril e o suspeito foi preso na terça-feira (16).
À TV TEM, a auxiliar de enfermagem, que preferiu não se identificar, disse que conversava com Carolina Stefany Latorre Rosa sobre a prova que fariam no dia em que o crime foi descoberto. Eles estavam na mesma turma de gestão empresarial.
No dia da prova, Carolina não compareceu na faculdade, o que levantou a suspeita da amiga. A auxiliar de enfermagem, então, decidiu procurar pela mãe da jovem, que também não estava conseguindo falar com a filha.
Junto da mãe e o irmão de Carolina, a amiga foi até o apartamento, onde encontrou o corpo da jovem no banheiro com sinais de violência. O suspeito, Luan Henrique Pereira de Oliveira, foi preso temporariamente por 30 dias. Ele negou o envolvimento no assassinato.
“A gente estava conversando porque íamos ter prova. Mas, depois ela parou de me responder. Fui eu, o irmão e a mãe dela no apartamento dela e nos deparamos com tudo o que aconteceu. A cena foi muito forte. A mãe dela gritava. Estou muito abalada”, lembra a amiga.
Segundo a auxiliar, Carolina estava empenhada em concluir a faculdade e, recentemente, havia sido contratada para trabalhar como estagiária em uma empresa em Catanduva. A amiga ainda disse que a jovem não comentava sobre o ex-relacionamento com o suspeito do crime.
“Ela era uma pessoa alegre, estava conquistando as coisas dela, o estágio novo. Ela estava focada em terminar os estudos, sempre foi persistente e estava muito feliz”, lamenta a auxiliar.
Conforme o boletim de ocorrência, registrado por homicídio, a vítima tinha ferimentos no pescoço e no braço. O corpo da jovem passou por exame necroscópico no Instituto Médico Legal (IML).
Carolina deixa uma filha de cinco anos, com quem teve com o ex-companheiro, suspeito do crime. A criança está sob a guarda da avó materna. A Polícia Civil investiga o crime.