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De coleção de livros raros a Luke Skywalker brasileiro: fãs do interior de SP celebram o Dia de Star Wars
A cada dia 4 de maio, os fãs de "Star Wars" se reúnem em toda a galáxia para celebrar a paixão compartilhada na data que ficou conhecida como May the 4th. Um deles é o proprietário de um sebo de Araçatuba, interior de São Paulo, que chama a atenção com uma coleção invejável de livros e filmes raros da saga.
De Tatooine a Coruscant, o dia 4 de maio é celebrado como o Dia de Star Wars ou Star Wars Day em inglês, devido à semelhança fonética com a emblemática frase da saga "May the Force be with you" ("Que a Força esteja com você", na tradução).
Ao g1, Jonathan Marques Cardoso da Silva, de 30 anos, contou que descobriu a saga aos oito anos, quando assistiu ao trailer de "Star Wars: Uma Nova Esperança" na televisão. Os efeitos especiais e a música logo chamaram a atenção do colecionador, que passou a contar as horas para ir ao cinema.
Desde então, a fascinação pela história, personagens e riqueza do universo de "Star Wars" só cresceu, junto com a coleção que ganhava novos filmes e livros - inclusive, alguns da década de 1990, outros em inglês e em edições especiais - conforme a narrativa foi sendo contada nas telas.
"Quando assisti, eu falei 'caramba, realmente é uma coisa totalmente diferente, não é uma história simples, mas é um universo construído'. Então, para mim, representa o filme que deu certo, o filme que constrói histórias e que está passando em várias gerações", comenta o colecionador.
A dedicação para manter a coleção é digna de um mestre Jedi. Além de possuir objetos valiosos, é uma forma encontrada por ele para honrar o legado da saga e compartilhar a paixão com os fãs.
Segundo Jonathan, os itens da coleção foram comprados ou ganhados por amigos e familiares. Mas há, ainda, uma relíquia que ele sonha em possuir: um jogo de xadrez temático de "Star Wars".
Em uma galáxia não tão distante
Não é necessário ir até Tatooine para conhecer Luke Skywalker. Isso porque um morador de Araçatuba recebeu o nome Luke Skywalker Teixeira de Andrade ao ser registrado pelo tio, que é fã da saga. Nome este que proporcionou a ele momentos memoráveis - além de evitar o "lado negro da Força".
A escolha do nome, contudo, surpreendeu a mãe de Luke, que soube apenas depois do registro que o filho não se chamava Kalel. Apesar de receber o nome do personagem, ele só teve contato com a saga aos nove anos, por influência justamente do tio.
"Na época, 'Star Wars' estava em ascensão, todas as pessoas falavam sobre o filme e meu tio era amante de filmes de heróis e gibis. Quando eu nasci, minha mãe pediu para ele me registrar como Kal-el, que é o nome verdadeiro do Superman, porém, ele me registrou como Luke Skywalker e, daí, você já pode imaginar a reação da minha mãe", lembra Luke.
O Skywalker de Araçatuba até tentou levar adiante a ideia e batizar o primeiro filho de Anakin Skywalker - pai de Luke na história criada por George Lucas - mas foi impedido pela Força. No caso, a da esposa.
Embora não tenha conseguido batizá-lo com o nome do maior vilão da galáxia, o segundo filho de Luke recebeu o nome Liam, em homenagem ao ator que interpretou o Jedi Qui-Gon Jinn, Liam Neeson. Ambos, segundo Luke, devem seguir o exemplo do pai como fãs de "Guerra nas Estrelas".