Duas estudantes, de 17 e 14 anos, foram apreendidas por suspeita de xingarem a inspetora de uma escola estadual de "preta" e "filha da p*", além de ofenderem os próprios policiais militares durante a abordagem. O caso ocorreu na manhã de quinta-feira (9), na Escola Estadual "Prof. Bento Abelaira Gomes", em São José do Rio Preto, interior de SP.
O g1 questionou a Secretaria Estadual de Educação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado como ato infracional análogo a injúria e desacato, a Polícia Militar foi acionada pela diretora porque a funcionária da escola foi ofendida. No local, as adolescentes também teriam ofendido a corporação.
Ainda conforme o BO, uma das meninas, inclusive, atacou um dos policiais, além de xingá-lo: "ninguém vai pôr a mão em mim. Eu já te conheço, você é folgado, filho da p*" (SIC). Diante do caso, os policiais algemaram a mais velha.
Na delegacia, os policiais determinaram que as adolescentes fossem liberadas após a mãe assinar um termo de compromisso e responsabilidade de se apresentar ao Ministério Público, conforme determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.
Outro caso na escola
Um adolescente de 14 anos precisou levar pontos na mão e na testa após brigar com outro estudante, de 16, dentro da mesma escola estadual, em São José do Rio Preto. A confusão ocorreu na manhã de quinta-feira (9).
O g1 questionou a Secretaria Estadual de Educação sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado como ato infracional análogo a lesão corporal, a diretora informou à PM que os estudantes entraram em luta corporal no pátio, mas foram separados pela mesma funcionária que foi ofendida pelas meninas pouco tempo depois (leia a ocorrência acima).
O adolescente ferido foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte para sutura da testa e da mão. Ele foi atendido e liberado.
O outro estudante não precisou receber atendimento médico e foi apreendido, conforme determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Polícia Civil vai investigar o caso.