logo
Banner

NOTÍCIAS

Home / Notícias / região noroeste

Procon fiscaliza supermercados para coibir aumento abusivo do preço do arroz no interior de SP

Procon fiscaliza supermercados para coibir aumento abusivo do preço do arroz no interior de SP
05.06.2024     Fonte: G1

O Procon-SP está fiscalizando estabelecimentos comerciais em todo o estado paulista, incluindo cidades do interior como Bauru, Sorocaba, São José do Rio Preto e Itapetininga (SP), para coibir o aumento abusivo do preço do grão, bem como o desabastecimento do produto.

Consumido em grande escala pelo brasileiro, o item tem sofrido variação no preço em virtude da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, uma vez que o estado do sul é o maior produtor de arroz do país, com 70% da produção do alimento.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-Esalq/USP), o item vendido no atacado já registrou uma alta de 4% desde o início das fortes chuvas no estado gaúcho. Do fim de abril até metade de maio, o preço da saca de 50 kg subiu de R$ 105,98 para R$ 110,23.

Apesar desse valor ser em relação aos preços para o produtor, o impacto pode acabar chegando no bolso do consumidor, na opinião de especialistas. No ano, a alta do preço do arroz é de 14,5% e no acumulado dos últimos 12 meses chega a 24,26%.

Fiscalização do Procon

Para fiscalizar a alta do arroz e barrar aumentos abusivos, o Procon de São Paulo está monitorando o preço do produto.

Segundo o órgão, os mercados podem limitar a quantidade de arroz por cliente, caso isso seja justificado. Ainda segundo o órgão, não há necessidade de estocar o alimento, pois essa ação pode prejudicar outros consumidores.

"Sobre o racionamento na venda de arroz, adotado por alguns mercados. O Código de Defesa do Consumidor estabelece que é prática abusiva condicionar o fornecimento de produto a limites quantitativos sem justa causa", informa órgão.

"Face a gravidade da tragédia amplamente conhecida no Rio Grande do Sul, o Procon-SP entende que é justificável que fornecedores disponibilizem os produtos com alguma restrição quantitativa, com o objetivo de atender ao maior número possível de consumidores e, assim, ajudar no combate à especulação. Mas, é importante que esta situação de exceção e dado ao contexto, a limitação nas quantidades vendidas por parte dos estabelecimentos seja informada de maneira clara, precisa e ostensiva", completa.