São José do Rio Preto registrou, nesta quarta-feira (4), o nível de umidade relativa do ar de 9%. Esse é o menor índice da série histórica da cidade desde o inicio das medições oficiais que começaram em 2008.
O número foi registrado na estação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), no bairro Eldorado, às 16h.
De acordo com a Cetesb, o menor índice de umidade do ar tinham sido registrado na cidade nos anos de 2010 e 2011; à época com 11%.
Rio Preto atingiu 38 graus ao longo da quarta-feira. Em Ilha Solteira, Santa Salete e Dirce Reis (SP) os termômetros marcaram 40 graus.
Má qualidade do ar
Nesta quarta-feira, os rio-pretenses respiraram ar com 68 microgramas de material particulado inalável fino (MP2,5) por metro cúbico de ar. Praticamente quatro vezes mais do que o aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15 microgramas de MP21,5/m³ de ar. O número também foi divulgado pela Cetesb.
Baixa umidade do ar
De acordo com o Ciiagro/ Inmet, diversas cidades da região noroeste de São Paulo atingiram níveis de umidade relativa do ar considerados preocupantes nesta quarta-feira.
Veja abaixo a lista completa:
7% - Santa Fé do Sul (SP)
8% - Jales e Votuporanga (SP)
9% - Valparaíso, Mirassol e São José do Rio Preto (SP)
10% - Ariranha, Cardoso e Araçatuba (SP)
11% - Andradina, Fernandópolis e Catanduva (SP)
Fonte: Ciiagro/ Inmet
Incêndio
A baixa umidade do ar proporciona o surgimento de focos de incêndio.
Um incêndio atingiu às margens da Rodovia Assis Chateaubriand, SP 425, próximo a Reserva Indígena Icatu, em Braúna (SP), na tarde desta quarta-feira. O fogo começou na plantação de cana-de-açúcar.
Um trecho da rodovia, no quilômetro 315, precisou ser interditado pela Defesa Civil. Brigadistas de usinas da região atuam no combate às chamas.
A fumaça era vista de longe. O incêndio é considerado de grande proporção.
Por pouco o fogo não atingiu a casa dos indígenas que agora tentam calcular os prejuízos ambientais.