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Seguindo Rio Preto, prefeitos da região discutem a possibilidade de um mini-lockdown
Considerando o colapso da saúde pública em meio a pandemia do coronavírus, foi convocada uma reunião pelo médico infectologista Maurício Favaleça. Estavam presentes prefeitos e autoridades das cidades de toda região que discutiram medidas emergenciais para frear o contágio e a disseminação do vírus na região noroeste paulista.
Composta pelos prefeitos Flávio Prandi Franco de Jales/SP, Ademir Maschio de Santa Fé do Sul/SP e André Pessuto -de Fernandópolis/SP (representado pelo Secretário de Saúde), a mesa principal da Câmara Municipal de Jales teve papel importante na reunião, para encaminhar junto aos prefeitos da região, idéias e soluções com medidas restritivas a nível regional.
O médico infectologista Maurício Favaleça ainda salientou que 'devemos tomar muito cuidado e seguir rigorosamente as orientações e recomendações das autoridades sanitárias, pois a doença é um caso sério, muito sério mesmo'.A preocupação é muito grande entre as autoridades que buscam alternativas para vencermos essa luta.
Em um dado momento, chegou até a ser discutida a possibilidade de um "mini-lockdown", seguindo o exemplo de São José do Rio Preto, limitando o funcionamento do comércio e fechando tudo em três dias da semana. Também foi discutida uma antecipação da possível fase vermelha que a região pode entrar nos próximos dias devido ao aumento de casos e o aumento das ocupações de leitos nas unidades hospitalares.
O prefeito Ademir, de Santa fé do Sul disse que a cidade vai seguir a risca o decreto estadual no que tange as exigências de combate ao covid-19. Multas serão aplicadas e a fiscalização mais rigorosa no combate a aglomeração de pessoas nas casas e ranchos.
A partir de amanhã (quarta-feira) 1º de julho de 2020, será obrigatório em todo o estado de São Paulo o uso de máscaras em locais públicos, quem for pego sem máscara será multado em R$ 500,00 (quinhentos reais) e o comércio que tiver cliente ou funcionário sem máscara pagará uma multa de 5.000,00 (cinco mil reais) por pessoa. A fiscalização será feita pelos agentes de saúde, guardas municipais e polícia militar do estado de São Paulo.