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Cliente presta queixa contra banco após ser o único impedido de usar celular dentro de agência com placas de ´wi-fi disponível´

Cliente presta queixa contra banco após ser o único impedido de usar celular dentro de agência com placas de ´wi-fi disponível´
28.02.2025     Fonte: G1

Um cliente de um banco registrou boletim de ocorrência após ser impedido de usar o celular dentro de uma agência bancária em São José do Rio Preto (SP). Segundo o morador, ele foi o único que teve a atenção chamada por um vigilante dentro da agência.

Uma lei municipal, sancionada em 2010, proíbe o uso de celulares dentro de agências bancárias. Conforme a lei, todos os clientes são impedidos de usar o telefone dentro dos bancos, com exceção de seguranças e funcionários. As agências devem, obrigatoriamente, colocar um aviso de proibição. Em casa de descumprimento, o vigilante pode apreender o aparelho e devolvê-lo apenas na saída do local. A agência também pode ser multada em R$ 3.834.

Luiz Cláudio Lopes Júnior, de 26 anos, informou que estava com os pais para fazer uma transação financeira na agência quando pegou o celular para enviar uma mensagem de voz para a esposa. Na sequência, ele diz que foi advertido pelo vigilante. Porém, segundo o cliente do banco, outras pessoas utilizavam o aparelho sem restrição imposta pelo vigilante.

Ainda conforme Luiz, há no local uma placa indicando a disponibilidade de wi-fi.

O banco Santander informou que mantém o wi-fi com o objetivo de permitir aos clientes acessarem o aplicativo do banco, caso seja necessário para realizar transações. Ainda conforme o banco, ao cliente foi orientado que ele desligasse o celular após o uso, assim como solicita para todas as pessoas que estão no interior da agência.

Luiz diz que guardou o celular, mas que percebeu que outras pessoas na agência utilizavam o telefone livremente. Ele enviou vídeos à reportagem que mostram que outros clientes também mexiam no celular dentro da agência.

“Outras pessoas também estavam no celular, mas ele só chamou a minha atenção. Eu questionei: ‘eu estou com a roupa suja, estou mal arrumado?’. Porque não faz sentido, só eu não posso mexer no celular na agência. Aí meu pai levantou e questionou ele. Aí ele respondeu: ‘não é para mexer no celular e ponto’”, enfatiza Luiz.

A advertência do vigilante gerou questionamentos dos demais clientes da agência.

Para Luiz, a situação deixou dúvidas sobre os critérios adotados para a proibição do uso de celulares dentro da agência. O banco, conforme o cliente, não possui sinalizações evidentes sobre a restrição ao uso de telefones.

“A todo momento o problema ali dentro era comigo, era eu o problema ali dentro da agência. As duas vezes só vieram em mim e em nenhum momento foi nas outras pessoas”, finaliza.