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Campanha de vacinação começa com atrasos no noroeste paulista
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A Campanha Nacional de Vacinação começou nesta terça-feira (22) com problemas em diversos estados e também na região noroeste paulista. As doses ainda não chegaram em cidades como Votuporanga (SP), Birigui (SP), Andradina (SP), Penápolis (SP) e Araçatuba (SP).
Segundo o Ministério da Saúde, o feriado prolongado atrapalhou a distribuição das doses em algumas cidade. Em Araçatuba vão estar disponíveis 15 mil doses. “Nesta terça-feira o município fez a retirada das doses e vamos distribuir nas unidades. A partir do dia 24 a população já pode começar a procurar a vacina”, afirma Lucila Bistafa, da Vigilância Epidemiológica de Araçatuba.
Em São José do Rio Preto (SP), as doses já chegaram. A expectativa da Secretaria da Saúde é vacinar 128 mil pessoas nas 26 unidades de saúde dos bairros. As pessoas já podem procurar os locais de vacinação na cidade. As prefeituras de cidades perto de Rio Preto tem que vir até a cidade para retirar as doses que já estão na coordenadoria regional de saúde.
Já em Votuporanga (SP), mais de 28 mil pessoas precisam se vacinar neste ano. A campanha nacional desta vez tem com algumas novidades. “A campanha vai abranger um maior número de crianças, de 6 meses até 4 anos e também com síndrome de Down”, afirma Danili Fortilli, responsável pelo setor de imunização de Votuporanga.
De acordo com a médica Regina Chaves Lima, a vacina contra a gripe é comprovadamente o meio mais eficaz de prevenção, com a vantagem de não oferecer riscos já que é feita a partir de vírus inativos. “Esse vírus, depois de aplicado, o corpo começa a produzir anticorpos e com isso fica protegida. Mas é preciso renovar a vacina a cada ano, já que os vírus mudam constantemente”, diz.
Para quem esta fora dos grupos atendidos pela campanha, a dose é encontrada em clínicas especializados. Confira quem pode receber a vacina: crianças a partir dos seis meses e menores de 5 anos, crianças com síndrome de Down, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da área da saúde, médicos, enfermeiros, indígenas, mulheres grávidas ou até 45 dias depois do parto, presos e funcionários de presídios e portadores de doenças crônicas.