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Noroeste paulista registra mais da metade dos casos de leishmaniose do estado de SP em 2025

Noroeste paulista registra mais da metade dos casos de leishmaniose do estado de SP em 2025
15.04.2025     Fonte: G1

As regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba (SP) registraram mais da metade dos casos de leishmaniose visceral do estado de São Paulo em 2025, conforme os dados do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE).

Segundo o GVE, foram 12 casos registrados no estado de São Paulo em 2025. Veja abaixo os números do noroeste paulista:

5 casos em Araçatuba

1 caso em Jales

1 caso em São José do Rio Preto

Ainda segundo o GVE, em 2024, no total, foram 45 casos da doença no estado de SP, sendo 27 casos do noroeste paulista: 20 em Araçatuba, 4 em Jales e 3 em São José do Rio Preto

Prevenção e combate a doença

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi.

A transmissão acontece quando fêmeas do mosquito, conhecido como mosquito-palha, picam cães ou outros animais infectados, e, depois, picam o homem, transmitindo o protozoário.

Sintomas da leishmaniose em humanos

Febre;

Perda de peso substancial;

Inchaço do baço e do fígado;

Anemia.

Se não for tratada, a doença pode ser fatal em 90% dos casos.

Sintomas da leishmaniose em cães

Emagrecimento;

Vômitos;

Fraqueza;

Queda de pelos;

Crescimento das unhas;

Feridas no focinho, orelhas e patas.

Cuidados contra a doença

Não existe uma única forma de prevenção contra a leishmaniose. Por isso, são necessários alguns cuidados:

Eliminar possíveis criadouros do mosquito-palha, como retirar matéria orgânica do quintal e não deixar lixo acumulado;

Limpar ambientes que tenham fezes de animais;

Usar coleira repelente para cachorros;

Implantar telas nas janelas quando o bicho fica dentro de casa;

Evitar passeios noturnos com os animais. Ao anoitecer, o mosquito apresenta maior atividade.