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Idoso acusado de matar síndico por causa de vaga de estacionamento vai a júri popular no interior de SP

Idoso acusado de matar síndico por causa de vaga de estacionamento vai a júri popular no interior de SP
04.09.2025     Fonte: G1

O idoso acusado de matar o síndico de um condomínio com golpes de canivete vai a júri popular na manhã desta quinta-feira (4) em São José do Rio Preto (SP). O crime ocorreu em março de 2024 por conta de um desentendimento relacionado a uma vaga de estacionamento.

O júri começa às 10h. O réu, de 67 anos, foi preso logo após cometer o crime e responde por homicídio qualificado por motivo fútil.

Segundo o promotor responsável pelo caso, Evandro Ornelas, a vítima, de 43 anos, não teve muitas chances de defesa durante a briga que aconteceu no dia 21 de março.

“Ele foi preso por jogar pedras no carro da vítima, que tentou segurá-lo. Em seguida, o réu esfaqueou e matou o síndico. O crime ocorreu por conta de um desentendimento relacionado a uma vaga de estacionamento”, detalha Ornelas.

Após a prisão em flagrante, a defesa do acusado apresentou um pedido de liberdade provisória com atestados médicos especificando que o idoso não estava bem psicologicamente e sofria de depressão.

A Justiça deferiu o pedido e ele foi solto mas, no decorrer das investigações, o Ministério Público recebeu a informação que pessoas que vivem e estavam próximas ao local do crime, no bairro Vila Santa Cruz, teriam uma nova versão sobre a relação de ambos.

Seis novas testemunhas foram ouvidas pelo promotor no dia 25 de abril. “No relato as testemunhas disseram que os desentendimentos entre o acusado e a vítima já duravam pelo menos um ano. O que nos indica que foi um crime premeditado. Diante disso, eu pedi a prisão preventiva do réu”, justificou Evandro.

O juiz de 1º grau indeferiu o pedido. O MP ingressou com recurso e pediu a medida cautelar ao Tribunal de Justiça. Em seguida, o TJ expediu a liminar e determinou a prisão do acusado. Ele foi detido em Fernandópolis, onde estaria morando atualmente.

O g1 procurou o advogado de defesa do aposentado, Caio Zanão, que informou que vai recorrer da decisão. Disse, também, que o cliente nunca teve antecedentes criminais e justificou a atitude do réu porque o síndico teria um "comportamento persecutório" com ele.