O processo de beatificação e canonização do monsenhor Ângelo Angioni, que atuou por quase 60 anos em José Bonifácio (SP), chamou atenção dos fiéis pelo fato do coração do religioso estar preservado, sete anos depois de sua morte. A constatação foi feita por peritos convocados pelos postuladores de Roma.
O professor de medicina legal Jorge Paulete Vanrell, de São José do Rio Preto (SP), diz que nunca viu uma situação como esta. "É um caso raro porque normalmente o coração se destrói. Dependendo da região climática, de um a três meses ele desaparece, como o resto dos órgãos. Há um descontrole entre a destruição do corpo todo, membros inferior e superiores, e o coração, isoladamente, está intacto. Os outros órgãos estão destruídos, menos o coração", afirma o professor.