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Família opta por doação máxima de órgãos após morte em Rio Preto, SP

A família de um homem de 32 anos, que morreu na Santa Casa de São José do Rio Preto (SP) nesta terça-feira (4) por causa de um aneurisma, decidiu doar o máximo possível de órgãos. Médicos montaram uma força tarefa para transportar coração, fígado, córneas e pâncreas que vão salvar e ajudar vidas de pacientes internados no Hospital de Base em Rio Preto, em São José dos Campos (SP) e no Incor de São Paulo.

A cirurgia de retirada foi realizada na noite desta quarta-feira (5) e demorou aproximadamente 5 horas. Este é o terceiro procedimento de captação de múltiplos órgãos no local, segundo o diretor clínico Carlos Mazzetto.

Equipes de outras cidades foram deslocadas para o procedimento. O cirurgião cardiovascular Ronaldo Honorato dos Santos, responsável pelo transplante do coração, levará o órgão para a receptora, de 53 anos, que sofre de mal de chagas e há seis meses aguarda na fila. Ela está internada na UTI do Incor e é mantida viva através de aparelhos.

Um paciente de 63 anos, que sofre com cirrose e câncer, receberá o fígado em São José dos Campos. Ele aguarda há um ano e oito meses na fila do transplante. As córneas e pâncreas do doador atenderão pacientes da região noroeste paulista e foram encaminhados ao Hospital de Base, onde haverá uma avaliação de compatibilidade.